Com frequência, instituições bancárias iniciam ações de busca e apreensão sem seguir rigorosamente os procedimentos legais estabelecidos ou incluindo no processo valores de parcelas já devidamente quitadas. Tais práticas podem ser consideradas como inadequadas ou ilegais perante a lei, e é possível contestá-las de maneira legal para reverter a situação.

No caso de ações de busca e apreensão, é imprescindível que os bancos sigam um conjunto específico de procedimentos estipulados pela legislação. A falha em cumprir essas regras pode ser interpretada como uma violação dos direitos do devedor, abrindo margem para que sejam tomadas medidas legais visando anular a ação.

Além disso, é comum que os bancos incluam no processo valores de parcelas já quitadas pelo devedor, o que pode ser considerado um equívoco grave. Se o devedor possui comprovações de pagamentos anteriores que não foram corretamente considerados, isso pode invalidar parte da ação de busca e apreensão. Tal situação reforça a importância de uma análise minuciosa dos documentos e contratos para identificar discrepâncias e falhas na ação do banco.

É fundamental contar com o suporte de um advogado especializado em direito bancário para avaliar detalhadamente os documentos, ações e procedimentos adotados pelo banco, identificando possíveis irregularidades que possam ser usadas para contestar a busca e apreensão. O conhecimento especializado em questões jurídicas relacionadas a essa área é crucial para garantir que os direitos do devedor sejam protegidos e para buscar a reversão da situação de forma legal e efetiva.