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Exemplos de Alienação Parental

A alienação parental é uma realidade dolorosa que afeta milhares de famílias brasileiras. Quando um dos genitores manipula a criança para que rejeite o outro genitor, estamos diante de uma das formas mais cruéis de violência psicológica no ambiente familiar.

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    Identifique os Sinais e Proteja Seus Filhos

    Reconhecer os exemplos concretos dessa prática é fundamental para proteger o desenvolvimento emocional dos filhos e garantir que ambos os pais possam exercer seus direitos.

    Neste artigo, a NWL Advogados apresenta situações reais de alienação parental, ajudando você a identificar comportamentos prejudiciais e entender quando é necessário buscar auxílio jurídico especializado.

    1. Impedir o Contato Entre Pai e Filho: O Exemplo Mais Comum

    Um dos exemplos mais frequentes de alienação parental ocorre quando um dos genitores cria obstáculos sistemáticos para impedir o convívio do filho com o outro genitor.

    Maria tinha o direito de buscar seu filho Pedro aos finais de semana alternados. No entanto, o pai da criança sempre encontrava desculpas para dificultar esse encontro: Pedro estaria doente, teria compromissos inadiáveis ou simplesmente “não queria ir”.

    Quando Maria chegava para buscar o filho, ele já estava condicionado a dizer que preferia ficar em casa. O pai nunca dizia abertamente que proibia o encontro, mas suas ações criavam barreiras constantes.

    Esse comportamento configura alienação parental porque impede injustificadamente o exercício da autoridade parental e o direito de convivência familiar.

    Com o tempo, Pedro começou a se afastar emocionalmente da mãe, acreditando que ela não se importava com ele. A verdade é que Maria sempre esteve presente, mas o pai manipulava a situação para destruir esse vínculo

    2. Falar Mal do Outro Genitor: Destruindo Imagens e Vínculos

    A campanha de desqualificação é outro exemplo clássico de alienação parental. O genitor alienador faz comentários depreciativos sobre o outro na presença da criança, destruindo gradualmente a imagem que o filho tem do pai ou da mãe.

    João constantemente dizia para sua filha Ana que a mãe “não prestava”, que ela havia “abandonado a família” e que “só pensava nela mesma”. Essas afirmações eram repetidas diariamente, como verdades absolutas.

    Ana tinha apenas 8 anos e não conseguia processar criticamente essas informações. Ela começou a internalizar essa visão negativa sobre a mãe, mesmo sem ter vivenciado situações que justificassem tal percepção.

    O genitor alienador utiliza a alienação parental como ferramenta de vingança contra o ex-cônjuge, sem considerar os danos psicológicos causados à criança.

    Quando Ana encontrava a mãe, reproduzia as falas do pai, gerando conflitos e dor emocional. A mãe percebeu que não eram palavras da criança, mas sim um discurso implantado através de manipulação sistemática.

    Para compreender melhor os fundamentos jurídicos e psicológicos dessa prática, consulte nosso guia completo sobre o conceito, características e consequências desse tipo de abuso familiar.

    3. Tomar Decisões Importantes Sem Consultar o Outro Genitor

    A alienação parental também se manifesta quando um dos genitores exclui sistematicamente o outro das decisões importantes sobre a vida dos filhos.

    Carla decidiu matricular o filho Lucas em uma nova escola sem consultar o pai. Ela também o levou ao médico, autorizou tratamentos e mudou atividades extracurriculares sem qualquer comunicação prévia.

    Quando o pai questionava essas decisões, Carla respondia que ele “não tinha direito de opinar” ou que “estava ausente da vida do filho”. Na realidade, o pai sempre esteve presente e disposto a participar, mas era sistematicamente excluído.

    Esse comportamento caracteriza alienação parental porque viola o princípio do poder familiar compartilhado. Ambos os genitores têm direito e dever de participar ativamente das decisões que afetam a vida dos filhos.

    A exclusão sistemática transmite à criança a mensagem de que um dos pais é irrelevante. Lucas começou a acreditar que o pai realmente não se importava, quando na verdade ele era impedido de exercer sua parentalidade.

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    4. Inventar Doenças ou Compromissos Para Impedir Visitas

    Outro exemplo recorrente de alienação parental é a criação de justificativas falsas para impedir o convívio entre genitor e filho.

    Toda vez que chegava o dia da visita paterna, Renata alegava que a filha estava com febre, dor de barriga ou algum mal-estar que impedia o passeio. Essas “doenças” nunca eram comprovadas por atestados médicos e miraculosamente desapareciam logo após o horário da visita.

    Em outras ocasiões, ela inventava compromissos urgentes: festas de aniversário de último minuto, consultas médicas inadiáveis ou problemas familiares que exigiam a presença da criança.

    A alienação parental se evidencia pelo padrão sistemático desses impedimentos. Não se trata de situações isoladas e legítimas, mas de uma estratégia contínua de afastamento.

    O pai documentou todas essas ocorrências, registrando datas, horários e justificativas apresentadas. Esse registro foi fundamental para comprovar judicialmente a prática de alienação parental.

    Se você está enfrentando situações similares e precisa de orientação jurídica sobre as  medidas legais cabíveis e os passos necessários para proteger seus direitos e os de seu filho, nossa equipe está preparada para auxiliar.

    5. Criar Falsas Memórias e Distorcer Eventos

    Um dos exemplos mais graves de alienação parental envolve a implantação de falsas memórias na criança, distorcendo eventos reais ou criando situações que nunca aconteceram.

    Fernanda repetidamente contava para o filho Thiago que o pai havia “esquecido” seu aniversário, quando na realidade o pai havia enviado presentes que foram interceptados. Ela também distorcia conversas, dizendo que o pai falava mal dele ou não queria vê-lo.

    Com o tempo, Thiago começou a “lembrar” de eventos negativos envolvendo o pai, mesmo que nunca tivessem acontecido. A repetição constante dessas narrativas falsas criou memórias artificiais na mente da criança.

    A alienação parental através da implantação de falsas memórias é particularmente danosa porque altera a percepção de realidade da criança. Ela passa a acreditar genuinamente em situações que foram fabricadas pelo genitor alienador.

    Em casos extremos, o genitor alienante pode até mesmo fazer acusações graves e infundadas, como abuso ou negligência, utilizando a criança como instrumento de vingança contra o ex-parceiro.

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    6. Mudar de Cidade Sem Autorização Para Dificultar o Convívio

    A alienação parental também pode se manifestar através da mudança unilateral de residência, criando distância física que dificulta ou impossibilita o convívio.

    Roberto acordou um dia e descobriu que sua ex-esposa havia se mudado com os filhos para outra cidade, a mais de 500 quilômetros de distância. Não houve comunicação prévia, autorização judicial ou qualquer consideração sobre o direito de convivência paterna.

    A justificativa apresentada foi uma “oportunidade de emprego”, mas ficou evidente que o verdadeiro objetivo era afastar as crianças do pai. A distância tornava impraticável o regime de visitas estabelecido judicialmente.

    Esse comportamento caracteriza alienação parental porque utiliza a distância geográfica como ferramenta de afastamento. As crianças passaram a ver o pai apenas esporadicamente, enfraquecendo gradualmente os laços afetivos.

    A lei brasileira exige autorização do outro genitor ou autorização judicial para mudança de domicílio que afete o convívio familiar. Mudanças unilaterais podem ser revertidas judicialmente.

    Situações complexas como essa exigem intervenção jurídica imediata. Nossa equipe especializada pode auxiliar na proposição das medidas judiciais adequadas para reverter o afastamento e restabelecer o convívio saudável entre pais e filhos.

    7. Usar os Filhos Como Espiões ou Mensageiros

    A alienação parental também ocorre quando o genitor utiliza os filhos como intermediários na comunicação com o ex-cônjuge, transformando-os em espiões ou mensageiros.

    Patrícia sempre pedia para a filha Sofia “descobrir” informações sobre a vida pessoal do pai: se ele estava namorando, quanto ganhava, com quem saía. Sofia se sentia desconfortável com esses questionamentos, mas temia desagradar a mãe.

    Além disso, Patrícia utilizava a criança para transmitir mensagens desagradáveis ao pai, evitando comunicação direta. Sofia tinha que dizer coisas como “a mamãe disse que você precisa pagar mais” ou “a mamãe falou que você não cuida direito de mim”.

    A alienação parental se configura porque a criança é colocada em uma posição de conflito de lealdade. Ela se sente obrigada a escolher um lado e trazer informações que podem ser usadas contra o outro genitor.

    Sofia desenvolveu ansiedade e sintomas de estresse relacionados a esses momentos de transição entre as casas. A terapia revelou que ela se sentia responsável pelos conflitos parentais.

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    8. Premiação e Castigo: Manipulação Emocional Através de Presentes

    Outro exemplo sutil de alienação parental envolve o uso de presentes e privilégios para criar comparações negativas e manipular emocionalmente a criança.

    Sempre que Gabriel voltava da casa do pai, a mãe comprava brinquedos caros e planejava passeios especiais. Ela fazia questão de comentar: “Viu como aqui você tem coisas melhores? Seu pai não pode te dar isso”.

    O objetivo não era genuinamente agradar a criança, mas criar uma competição desleal e fazer com que Gabriel associasse a casa da mãe a recompensas materiais e a casa do pai a privações.

    A alienação parental através da manipulação material constrói uma visão distorcida de afeto. A criança passa a acreditar que amor se mede por presentes, e que o genitor com menos recursos financeiros é menos importante.

    Gabriel começou a demonstrar desinteresse pelas visitas ao pai, dizendo que preferia ficar na casa da mãe onde “tinha coisas melhores”. O pai percebeu que não era uma questão de afeto, mas de condicionamento.

    9. Omitir Informações Importantes Sobre a Criança

    A alienação parental também se caracteriza pela omissão sistemática de informações relevantes sobre a saúde, educação e desenvolvimento dos filhos.

    Juliana nunca informava ao ex-marido sobre consultas médicas, reuniões escolares, apresentações ou eventos importantes na vida do filho Miguel. Quando o pai descobria por acaso, a oportunidade de participação já havia passado.

    Ela também omitia informações sobre dificuldades de aprendizagem, problemas de saúde ou questões emocionais que Miguel enfrentava. O pai ficava alheio aos desafios vividos pelo filho e impossibilitado de oferecer apoio.

    A alienação parental por omissão é particularmente insidiosa porque não envolve atos explícitos, mas sim a negação sistemática do direito do outro genitor de participar ativamente da vida dos filhos.

    Miguel percebia que o pai “nunca estava presente” nos momentos importantes, sem saber que ele simplesmente não era informado. Essa percepção distorcida afetou negativamente o relacionamento entre pai e filho.

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    10. Demonstrar Desagrado Quando a Criança Manifesta Afeto Pelo Outro Genitor

    Um dos exemplos mais sutis de alienação parental ocorre quando o genitor demonstra tristeza, raiva ou desaprovação sempre que a criança expressa amor pelo outro genitor.

    Toda vez que Laura falava com carinho sobre o pai, a mãe ficava em silêncio, com expressão triste, ou mudava de assunto abruptamente. Em outras ocasiões, fazia comentários passivo-agressivos como “que bom que alguém te faz feliz”.

    Laura, com apenas 6 anos, rapidamente aprendeu a esconder seus sentimentos. Ela parou de mencionar o pai na presença da mãe para evitar criar desconforto ou culpa.

    A alienação parental através da reprovação emocional é extremamente prejudicial porque ensina à criança que amar ambos os pais é uma traição. Ela desenvolve conflitos internos profundos e culpa por sentimentos naturais.

    A terapia infantil revelou que Laura experimentava ansiedade significativa relacionada à expressão de afeto. Ela sentia que precisava esconder parte de si mesma para não magoar a mãe.

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    Quando Buscar Ajuda Especializada

    Reconhecer os exemplos de alienação parental é o primeiro passo para proteger seus filhos e garantir seus direitos como genitor. Esses comportamentos causam danos psicológicos profundos que podem afetar a criança por toda a vida.

    Se você identificou um ou mais desses padrões em sua situação familiar, é fundamental buscar auxílio jurídico especializado imediatamente. A alienação parental é reconhecida pela legislação brasileira e existem medidas judiciais específicas para combatê-la.

    A NWL Advogados possui expertise em casos de alienação parental, oferecendo não apenas suporte jurídico, mas também orientação humanizada para famílias que enfrentam essas situações delicadas.

    Nossa equipe atua de forma estratégica, sempre priorizando o melhor interesse da criança e buscando soluções que preservem os vínculos familiares saudáveis.

    Casos de alienação parental exigem acompanhamento especializado desde o primeiro momento. Conheça nossa atuação e descubra como podemos auxiliar na proteção dos direitos de seu filho e no restabelecimento de uma convivência familiar equilibrada.

    Consequências Jurídicas da Alienação Parental

    É importante destacar que a alienação parental não é apenas uma questão moral ou psicológica, mas possui consequências jurídicas concretas previstas na Lei 12.318/2010.

    O genitor que pratica alienação parental pode sofrer advertências, multas, ampliação do regime de convivência do genitor alienado, determinação de acompanhamento psicológico e, em casos graves, até mesmo a reversão da guarda.

    A legislação brasileira reconhece que a alienação parental constitui abuso moral contra a criança e interferência prejudicial na formação psicológica. O judiciário tem cada vez mais aplicado medidas firmes para coibir essa prática.

    Além das consequências específicas da lei de alienação parental, o genitor alienador pode responder por danos morais e ter sua conduta considerada nas decisões sobre guarda e convivência.

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    Proteja Seus Filhos e Seus Direitos

    Os exemplos apresentados demonstram que a alienação parental se manifesta de diversas formas, desde atos explícitos até manipulações sutis e sistemáticas.

    O denominador comum é sempre o mesmo: a utilização dos filhos como instrumento de vingança ou controle contra o ex-cônjuge, sem considerar os danos emocionais causados às crianças.

    Se você reconheceu sua situação em algum desses exemplos, não permita que a alienação parental continue destruindo a relação entre você e seus filhos. Aja rapidamente, documente os fatos e busque orientação especializada.

    A NWL Advogados está preparada para oferecer o suporte necessário, com profissionalismo, ética e compromisso com o bem-estar das famílias que atendemos.

    Entre em contato e descubra como podemos ajudar você a reverter os efeitos da alienação parental e construir um futuro mais saudável para seus filhos.

    Reputação reconhecida

    NOWILL ADVOGADOS ASSOCIADOS se consolidou como um dos principais escritorios em fornecer serviços jurídicos excepcionais.

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    EQUIPE

    Dr. Felipe Nowill Mari

    FELIPE NOWILL MARI

    Sócio Fundador

    Advogado Empresarial e Cível.
    Formado em direito pela Universidade Católica de Santos e pós-graduado em direito empresarial pela FGV. Atualmente é membro da Comissão de Direito Empresarial, da OAB São Paulo, subseção de Santos.
    Participou de casos importantes na área empresarial, atuando como defensor de grandes empresas.
    OAB/SP nº 365731

    EDNILSON LUIZ DE SOUZA

    EDNILSON LUIZ DE SOUZA

    Advogado Empresarial e Ambiental

    Mestre em Direito Ambiental pela universidade Mackenzie. Árbitro e Mediador da Santos Arbitral, Câmara de Conciliação, Mediação & Arbitragem de Santos. Membro da Comissões de Meio Ambiente e de Petróleo & Gás da OAB/SP – subseção de Santos. Além de Professor Universitário, tem ampla experiência nas áreas de Direito Ambiental e Direito Empresarial. OAB/SP 148.441

    THAYS MONIQUE

    THAYS MONIQUE

    Advogada especialista em Direito e Processo Tributário

    Possui MBA em Contabilidade Básica e Auditoria Tributária. Atualmente é membro da Comissão Especial de Compliance, da OAB São Paulo, subseção de Itanhaém. OAB/SP 459.078

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